Compostagem em dez passos...
[28/07/2015 - CATL]
1. No
fundo do compostor, colocámos, aleatoriamente, uma camada de ramos (de preferência,
grossos), para facilitar o arejamento e impedimento da compactação.
2. Depois,
adicionámos uma camada de resíduos castanhos (5 a 10 cm), mais concretamente relva
seca.
Resíduos Castanhos:
Folhas, palha, aparas
de madeira, serradura, relva seca, feno, cinzas de lenhas (pouca quantidade),
ramos de arbustos e outros (cortados em pequenos pedaços).
3. Acrescentámos ainda uma mão-cheia de composto acelerador (microrganismos suficientes para iniciar o
processo de compostagem), ou melhor, como somos muitos, pusemos três pequenas
mãos de acelerador de compostagem.
4. Regámos
um pouco, de forma a manter um teor de humidade adequada.
5. Seguidamente,
juntámos uma camada de resíduos verdes.
Resíduos Verdes:
Restos de hortaliça
e legumes, cascas de batatas e de fruta, restos de flores, borras de café e
filtros, folhas e sacos de chás, ervas daninhas (sem sementes), restos de pão,
arroz e massa cozidos (sem gordura), cascas de ovos esmagadas.
6. Depois, voltámos a adicionar mais uma camada de resíduos castanhos.
7. Fomos
regando mais um pouco.
8. Posteriormente, aplicámos mais uma camada de resíduos verdes e depois castanhos, alternadamente, até
encher o contentor/compostor.
10. A
última camada adicionada foi de resíduos castanhos, para diminuir problemas de
cheiros e a proliferação de insetos e outros animais indesejáveis.
Daqui a dois ou três meses, o
composto estará pronto. Porém, o processo pode demorar entre três a seis meses,
se a adição de material for contínua e a humidade e arejamento forem
controlados ocasionalmente.
Quando o composto estiver pronto,
deve ser retirado do compostor, através de abertura própria, e este deve
repousar duas a quatro semanas, antes da sua aplicação. O composto maturado
apresenta um aspeto homogéneo, com textura semelhante a terra, cor castanha e
cheiro a floresta.
[Esta atividade teve o apoio formativo do Gabinete
das Hortas Urbanas de Vila Nova de Famalicão. Muito agradecemos à Eng.ª Marisa Moreira pelos conhecimentos
transmitidos.]